Letra da Música Justo de guerrer0

Não posso simplesmente afirmar o óbvio
Não é de mim seguir os clássicos padrões
E o que está por trás do termo problemático?
Me considero assim um tanto quanto pragmático!
Toda infância trás consigo o seu conjunto de perigos que na prática são necessários e assim somos reprimidos
A minha justiça é falha e passa longe do perfeito mas
Nesse caso eu sai imune, pois, não surtiu efeito
Algum em alguém, algo para o mal ou bem
Um conjunto de regras próprias, um valor que lhe convém mas
De que adianta se quem eu amo perguntar quando é o fim... eu sou assim vai entender
Analises me servem como um parentesco, eu me firmei na ideia de que preciso observar
Julgue-me se quiser, venha a mim se quiser mas, perceba que esse é o meu método de se relacionar
Por aqui, eu acumulo testemunhas desde quando expus ideias e eu mesmo as contrapunha
Se até os seres primatas o possuem, porque eu não iria ter?
Não quero ser só mais um vingador com a sua "missão de proteger"
Perante as cercas da lei civil, eu como cidadão trago comigo os meus convívios mas
É óbvio que isso que se trata em sociedade, esse é o que toma o valor prático como critério de verdade
Por dia quantos são injustiçados, fora a taxa abusiva de homicídios nas cidades
Como se não bastasse estarmos cansados, pensando nisso eu reconheço as minhas capacidades
O julgamento ocorre a todo instante, tolo é aquele que aceita tudo o que vê
Tudo o que vê, será mesmo ser a verdade? Viver no conformismo é desdenhar a sua própria totalidade
De uns dias para cá tenho pensado tanto em como eu venho agindo às cegas
O que me pertence não é por acaso não é sendo severo que impõem-se as regras
Pare, olhe e escute, entenda os dois lados, perceba que a vida Nunca se fez vaga
De nada adianta a sua impunidade se não relatar de acordo com a sua saga
Parado eu sigo sendo calculista, não foi à intenção querer ser egoísta
Juntando a maior quantidade possível de fatos para estudos de um justo humanista
Ir contra a corrente do senso comum, pensando seriamente em como não afundar
É despir-se de coisas que o homem inventou para suprir o que lhe faltou despertar