Letra da Música Calígula de Gabriel Shak

Desde pequeno na sujeira, querendo
ser o mais zica
no lugar onde eu nasci, o que é
ruim se multiplica

Abuso de autoridade, de um fardado fracassado
nessa terra de calíce, eu não vou apanhar calado

hã migué, já é pequeno, quer ser igual o zé
perguntar ce ele "Quer na mão ou no pé"?

O inferno de dante
Eu observo e escrevo
Enquanto ainda restar 1
No paraiso eu não chego

Tenho pena de quem me imita
Tenho pena de quem me irrita
Na bica, umas fita a vista
Coisa que nem o froid explica

Acordar mais um dia, acabou a tinta da caneta
vivenciar mais uma letra
calça larga e botas preta

Até o fim desse som menos irão viver
A pior criação do mundo
alguém sem nada a perder
Grita que é o Rap até o coração
Pede pra esse bundão cantar
dois som do facção, Jão

Mais um tiro do lado de fora
Enquanto o beat rola

Seu ego te consome otário
nós desenrola

treta pique gangue
Se você não para, nós te para

Não tem amigo nessa hora
sujo meu but com a sua cara

Som de sirene no ar
Ou tão querendo me prender
ou tão querendo me matar

Não sou bandido, mas não me empurre
O conselho dos mais velhos
Sempre foi
Não deixe impune

Na verdade sou bandido
roubei por mérito
Roubei toda essa cena
E você não ta no credito

Punchline é uma besteira
Cê mete o soco
eu dou facada
Deixei aberto uma ferida
É não só porque rimava

(Refrão)
"O suor da sua testa sustenta o
banquete de que festa?
Aproveita sua vida enquanto ainda lhe resta
Essa que prega peça
E você quer uma peça
Declarando amor, aceita mais nada
To vendo o amor, em formato de bala
Indo na sua cara
Por que a conta pra viver
É sempre cara? "

Vocês querem projeto x
Eu quero Malcolm
boy pagando de perifa isso é um fato
Sua quebrada é pela internet
Só que ta com "malcolmtato"

Esse verso é triste
A cor da pele não importa
Não vou deixar a paz entrar
Se a raiva bate na minha porta

Sou feito de más escolhas
E boas decisões
Sou feito de caminhos
nenhumas direções

Me agrada
vida é minha namorada
traio ela todo dia
Com a morte, minha outra amada

10 0 mais uma mãe em pranto
Jesus amou tanto
Que bom, não sou jesus
Eu te odeio tanto

A fraqueza do ser humano
É imitar outro ser humano

Playboy tentando ser "Um mano"
calígula, quebrando esses "romano"

Ladrão de verdade, não rouba na quebrada
O que da mais vergonha
hipocrisia
Ou a merda da sua levada

Vida loca, pena que cê num conhece
O elevador da sua vida
Travou no desce
Quem bate nunca lembra
Quem apanha não esquece

Na favela ninguém liga pras ideia mais
Quer saber dos 4m
Ceis quer ser Scarface
Vai ter fim igual o dele

"O Suor da sua testa sustenta o
banquete de que festa? "