Letra da Música Antiga Poesia de Ellen Oléria
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Veja abaixo a letra da música que separamos para você!
Salve! Salve! hey salve! hey salve!
Salve! Salve! hey salve! hey salve!
Minha nova poesia
É antiga poesia
Eu me fiz sozinha
Força feminina, ahahá
Escrevo sem ter linha
Escrevo torto mesmo
Escrevo torto, eu falo torto
Pra seu desespero!
É só minha poesia, antiga poesia
Repito, rasgo, colo poesia
Sem maestria, mas é a minha poesia
Eu não sou mais menina
A minha poesia é poesia combativa!
Eu entendi seu livro, eu entendi sua língua
Agora minha língua, minha rima eu faço
Eu já me fiz sozinha
Eu tenho mais palavras
Da boca escorrendo
Você disse que tá junto e eu continuo escrevendo
A planta é feminina, a luta é feminina
La mar, la sangre, em mi América latina
Meu desejo é o que, seu desejo não me defina!
Minha história é outra, tô rebobinando a fita!
Salve! Negras dos sertões negras da Bahia
Salve! Clementina, Leci, Jovelina
Salve! Nortistas caribenhas clandestinas
Salve! Negras da América latina
A baixa alto-estima da dona Maria
Da sua prima, da sua filha e sua vizinha
Isso me intriga, isso me instiga
E se você não entendeu o que significa feminista
Esquento a barriga no fogão, esfrio na bacia
Cuido do filho do patrão, minha filha tá sozinha
A mão tá no trampo, a mente tá na filha
Um monte de gaiato em volta ainda pequenina
Porque depois dos 40 é de casa pra igreja
É tudo é por ninharia, pretendente Jesus, o Messias
Tive que trabalhar, não pude parar
Guerreira estradeira, capoeira na ginga
Disseram pra neta que a vó era analfabeta
"O mundão não tá doido, acaba" mas ela não
Minha vó formou na vida e nunca soube o que é reprovação
Eis a questão
Se não me espelhou, não me espelhou
Não chamo de educação
Manhã d'água acende o nariz da esfinge
De racha tô cercado oiá Iemanjá vive
Aqui não tem drama ou gente inocente
Aqui tem mulher firme arrebentando as suas correntes
A vida toda alguma coisa tentou me matar e eu me refiz
Dandara Acotirene
Salve! Negras dos sertões negras da Bahia
Salve! Clementina, Leci, Jovelina
Salve! Nortistas caribenhas clandestinas
Salve! Negras da América latina
Salve! Eu sei não é fácil chegar
Salve! A gente sabe levantar
Salve! Aonde eu for é o seu lugar
Salve! Permanecemos vivas
É por nós, por amor
Por nós amor
Por nós por amor
Salve! Salve! hey salve! hey salve!
Minha nova poesia
É antiga poesia
Eu me fiz sozinha
Força feminina, ahahá
Escrevo sem ter linha
Escrevo torto mesmo
Escrevo torto, eu falo torto
Pra seu desespero!
É só minha poesia, antiga poesia
Repito, rasgo, colo poesia
Sem maestria, mas é a minha poesia
Eu não sou mais menina
A minha poesia é poesia combativa!
Eu entendi seu livro, eu entendi sua língua
Agora minha língua, minha rima eu faço
Eu já me fiz sozinha
Eu tenho mais palavras
Da boca escorrendo
Você disse que tá junto e eu continuo escrevendo
A planta é feminina, a luta é feminina
La mar, la sangre, em mi América latina
Meu desejo é o que, seu desejo não me defina!
Minha história é outra, tô rebobinando a fita!
Salve! Negras dos sertões negras da Bahia
Salve! Clementina, Leci, Jovelina
Salve! Nortistas caribenhas clandestinas
Salve! Negras da América latina
A baixa alto-estima da dona Maria
Da sua prima, da sua filha e sua vizinha
Isso me intriga, isso me instiga
E se você não entendeu o que significa feminista
Esquento a barriga no fogão, esfrio na bacia
Cuido do filho do patrão, minha filha tá sozinha
A mão tá no trampo, a mente tá na filha
Um monte de gaiato em volta ainda pequenina
Porque depois dos 40 é de casa pra igreja
É tudo é por ninharia, pretendente Jesus, o Messias
Tive que trabalhar, não pude parar
Guerreira estradeira, capoeira na ginga
Disseram pra neta que a vó era analfabeta
"O mundão não tá doido, acaba" mas ela não
Minha vó formou na vida e nunca soube o que é reprovação
Eis a questão
Se não me espelhou, não me espelhou
Não chamo de educação
Manhã d'água acende o nariz da esfinge
De racha tô cercado oiá Iemanjá vive
Aqui não tem drama ou gente inocente
Aqui tem mulher firme arrebentando as suas correntes
A vida toda alguma coisa tentou me matar e eu me refiz
Dandara Acotirene
Salve! Negras dos sertões negras da Bahia
Salve! Clementina, Leci, Jovelina
Salve! Nortistas caribenhas clandestinas
Salve! Negras da América latina
Salve! Eu sei não é fácil chegar
Salve! A gente sabe levantar
Salve! Aonde eu for é o seu lugar
Salve! Permanecemos vivas
É por nós, por amor
Por nós amor
Por nós por amor
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Ficha Técnica da Música Antiga Poesia
Número de Palavras | 330 |
Número de Letras | 2469 |
Intérprete | Ellen Oléria |
Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Antiga Poesia de Ellen Oléria.